segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Personagens.

Desde a típica maluca que diz aos clientes que ligaram para a linha errada, até ao típico maluco que se pôe em intervalo e que nunca mais volta...aqui há de tudo!

Troca de prendas.

Houve hoje, aqui, uma troca de prendas. Eu comprei uma vela com um cheiro super bom a morango...e recebi um tangram. Preferia ter recebido a prenda que comprei =P

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Bad News

Não gosto e não tenho jeito para dar más notícias. Fico sem respiração, quando o tenho de fazer. Porque, na maioria das vezes, se as coisas corressem como teoricamente são elaboradas e legisladas, nunca haveria a necessidade de dar más notícias e de dizer "não". Por isso, quando algo corre mal, ou quando alguém é destituído do que lhe é direito, por falta de cumprimento de normas e procedimentos instituídos básicos, eu quase que morro de vergonha e de medo de dar as más notícias. É quase o mesmo que dizer: "sim, o nosso serviço é uma merda e não vale nada". Vergonhoso.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A hora de refeição.

Os assistentes de comunicação também têm direito a uma hora para a refeição. Todos nós comemos. Apesar de a hora de refeição implicar ficar mais uma hora perto da zona do call-center, é indispensável ter aquela hora de pausa para apanhar um pouco de ar e recuperar energias.

Quando comecei a trabalhar, tinha a hora de refeição das 20h às 21h. Até aqui, tudo bem. Parece justo. Passados, sensivelmente, 6 meses de serviço, a minha hora de refeição foi alterada (sem aviso prévio, como seria de esperar) das 20h para as 20h15, até às 21h15. Esta diferença mínima compromete a minha refeição, pois como sou pobre, vou jantar ali a uma cantina académica perto daqui por 2€ (não é um luxo, é comida de cantina super banal - mais vale pagar 2€ e ter uma refeição completa, do que pagar 4€ por uma sopa e uma sandocha ali no tasco asqueroso ao lado). Mas acontece que a cantina fecha às 20h30 e eu ainda demoro 10 minutos a lá chegar. Então pedi a alteração do horário...para o horário normal que tinha. Porque não tenho estofo para aguentar o stress de ter de ir a correr para ainda ter o risco de levar com a porta da cantina na cara, até porque nem sempre calha sair à hora certa (caso caia uma chamada amaldiçoada).

Um simples pedido de alteração do horário de refeição. Por apenas 15 minutos. Tudo para voltar ao horário anterior que tinha, aquele de que nunca me queixei e que preenchia todas as minhas necessidades básicas. Mas o gay-boss ainda não foi capaz de "aprovar" este pedido. Há 6 meses que ando a desrespeitar a minha "nova" hora de refeição, tudo porque o gay-boss é implicativo e gosta de embirrar e de não facilitar a vida aos assistentes. Já começa a meter uma "bekinha" de nojo. Mas não vou abdicar da cantina. Não vou ceder à pressão.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A folha de serviço.

Este call-center parece um jogo de futebol. Em muito, porque aqui existe a política da "informação de serviço", uma forma de castigo que pune a má conduta dos assistentes, sejam elas voluntárias ou não. Seja lá por que motivo for, se um assistente leva mais do que 3 folhas de serviço. a próxima chamada que ele vai atender é no olho da rua. Eu não disse que este call-center parecia um jogo de futebol? As folhas de serviço lembram-me aquela história dos cartões amarelos e vermelhos...algo assim.

Eu, com esta história, já não ando nada tranquila. Já tenho duas folhas de serviço no bucho. Se tenho o azar de levar com mais uma, sou "expulsa do jogo". Uma das vezes, apanharam-me a cuscar o telemóvel (mas não havia chamadas, em nenhuma das situações, ok?); da outra vez, estava eu nas sete quintas a ler um blog super interessante, até que sou surpreendida pelo gay-boss, que estava já atrás de mim de braço cruzado e a bater o pézinho, há mais de 10 minutos. Não dei conta de nada. Ele ficou fulo e ordenou a multa, tal como uma rainha que ordena um corte de cabeça na guilhotina. Não fiquei nada feliz. Nesse dia, correu mesmo tudo mal: tinha chumbado no exame de condução, paguei um balúrdio e, para culminar, acabei o dia com uma folha de serviço, quando tudo o que apenas queria era espairecer a tola.

A sorte é que, sempre que nos passam uma "informação de serviço", nós temos direito a preencher um pseudo-formulário com motivos que justifiquem o nosso comportamento. E não me esqueci de apontar nada que já não tenha escrito aqui, por estas bandas.
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