sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mais vale ser telefonista do que desempregado.

Trabalhar num call-center é um trabalho tão honroso como outro qualquer. Têm o seu Q de rotineiro, de aborrecido e de stressante...mas também tem muitos segredos que as pessoas que estão do lado de lá das linhas não percebem, não vêem e nem ouvem. Todos pensam que é fácil trabalhar num call-center. Mas não é. Aliás, os call-centers são as empresas mais subestimadas de sempre. Gosta-se de associar um call-center a um trabalho precário, para pessoas sem formação superior. De facto, num centro de assistência vê-se de tudo: desde os doutores, licenciados e mestres até aos adultos apenas com a quarta classe. E é um trabalho mal pago, isso também é verdade. Mal pago para os níveis de stress a que se chegam. Mas vivemos em crise. Uma crise que faz de nós as vítimas da excessiva terciarização. E mais vale ser telefonista do que ser desempregado.

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